Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos é aquele tipo de cidade que a gente só pode ter uma opinião formada se visitar. Esqueça o que você viu nos filmes ou o que os amigos contaram. Sua experiência vai te dizer se você gosta da cidade ou não, mas lembre-se que aquele ditado “o que acontece em Vegas, fica em Vegas” é certo. Mas, efetivamente, existe uma Las Vegas para cada um e, apesar do oba oba festeiro, é uma cidade para crianças e idosos também porque a diversão lá vai da montanha-russa ao bingo.
Onde você estava em 11 de setembro de 2001? Se você também lembra o que fez naquele dia e, entende, como o mundo moderno mudou após os atentados que deixaram 2.983 vítimas dos ataques no World Trade Center, no Pentágono e no Voo 93 precisa conhecer o Memorial e Museu Nacional do 11 de setembro em Nova York, nos Estados Unidos.
O local é emocionante e, claro, um verdadeiro símbolo de resiliência. Saí de lá triste por lembrar das vítimas, pensar nas famílias e por ver como o mundo piorou deste então. Mas, o consolo, é que das tragédias nascem os heróis. E lá é também um lugar para celebrar essas pessoas que conseguiram salvar desconhecidos em meio ao caos.
Atualmente, um dos marcos de como a cidade conseguiu superar o trauma do ataque e ressurgir, é o One World – o novo World Trade Center. O local tem um observatório incrível, além de ser uma prova de como Nova York se reergueu.
A última coluna a ser retirada do Marco Zero do 11 de setembro
O mundo precisa de lugares para lembrar dos seus erros, e saí do Memorial impressionada em como os norte-americanos são bons nisso. Para facilitar a visita, baixe o aplicativo do museu em vez de comprar o audio guia. Lembrando que a entrada está incluída no NY City Pass e, com ele, não peguei nenhuma fila. Foi só apresentar o ingresso que vem na cartela diretamente na entrada indicada para quem tem o pass.
Cortada de maio de 2002 a coluna ganhou esse nome porque foi o último pedaço de aço das torres a ser removido do Marco Zero. Ela saiu de lá envolvida numa bandeira dos EUA que também foi recuperada. Na coluna (foto acima) é possível ver o número de agentes mortos em cada grupamento. O Corpo de Bombeiros de NY, o FDNY, perdeu 343 homens, enquanto as autoridades portuárias perdem 37 oficiais, por exemplo. De perto é impressionante ver os nomes, além de ser uma bonita homenagem a quem deu a vida tentando salvar outras.
– Escadaria dos sobreviventes
A escada da Versey Street ficava no norte do World Trade Center, e por ali passaram pessoas que conseguiram descer a torre e sobrevive ao atentado.
– Carros de bombeiros, antenas e outros objetos
Nos corredores e alas do museu é possível ver os carros dos bombeiros que estavam no local dos atentados naquele dia. A imagem de grandes objetos retorcidos pelas chamas ajuda a dar uma ideia de como deve ter sido horrível aquele dia.
– Exposição da memória
Aqui estão expostos os nomes das quase 3 mil vítima dos atentados de 11 de setembro de 2001 e 26 de fevereiro de 1993. Foi o lugar mais emocionante para mim: ver os nomes das pessoas ao lado das fotos na parede foi bem triste.
– Memorial Hall
Aqui há obras de artistas tentando relembrar o dia do 11 de setembro. O mais bonito é a frase na parede feita pelo artista Tom Joyce com objetos remanescentes.
– Exposição histórica
Neste espaço você vê passo a passo como começou aquele dia, como os jornais, rádios e redes de TV começaram a dar a notícia dos atentados e, ainda, as decisões políticas que foram tomadas. Depois, há objetos das vítimas e até dos aviões. É muito impressionante ver também quem era os terroristas.
O memorial do 11 de setembro fica do lado de fora do museu, exatamente onde ficavam as duas torres. Há cravado na pedra o nome de todas as vítimas, e é um lugar de respeito. Ou seja, nada de fotos exageradas e muito barulho.
Para ter uma ideia melhor de como é o museu, você pode ver um tour virtual no site oficial. (confira aqui). Muita gente não gosta de visitá-lo por receio de ficar triste numa viagem de férias. Mas, volto a falar, lugares assim são necessários para a humanidade. E, claro, a vida não é só felicidade. No mais, entender a história que a gente vive hoje também é interessante.
Memorial & Museu 11 de setembro 80 Greenwich Street New York, NY 10007 Estação de metrô Fullton St. (mapa)
Harry Potter e Londres são paixões que foram crescendo juntas. A primeira vez que li o livro “Harry Potter a pedra filosofal” nem imaginava que a Inglaterra viraria um dos meus países favoritos, mas foi em Londres que vi o último filme da saga e lembro de ter saído do cinema com o rosto inchado de chorar pensando como seriam os próximos anos sem novos livros ou filmes. Mas, um sucesso como esse não ia parar, né?
Quem é fã do bruxo Harry Potter já sabe que os sete livros de J.K. Rowling ganharam uma continuação em forma de peça que está em cartaz em Londres, na Inglaterra. Harry Potter and the Cursed Child (Harry Potter e a criança amaldiçoada) conta a história do que aconteceu com Potter, Hermione Granger e Roney Weasley em duas partes, e é simplesmente sensacional!
Depois de algumas viagens a coisa toda pode parecer automática: passaporte, check-in, segurança, portões de embarque e voos. Longe de parecer a viajante esnobe que está “reclamando de barriga cheia”, reconheço que a coisa toda vai esfriando quando as cidades ficam mais familiares e as viagens mais constantes. É como quem mora no Rio e até esquece de espiar o Cristo Redentor da janela, ou quem passa apressado pela Avenida Paulista e nem repara a grandeza do Masp.
O ônibus que você já pegou, o aeroporto que já conheceu ou aquele restaurante que você tem certeza que é bom. Tudo é como um relacionamento amoroso onde você está confortavelmente instalado há anos. Te faz feliz? Faz! Pode ser melhor? Pode!
Porque, vamos lá, uma das maiores graças de viajar é se deslumbrar, se encantar e se apaixonar. E, como no amor, o objetivo é fazer os olhos brilharem com a paisagem, a alma se surpreender com novos caminhos e o sentidos se aguçarem com cheiros e sabores diferentes. Continuar lendo Viaje para se deslumbrar e se apaixonar
O viajante que deseja economizar precisa ter disposição para pagar menos. Para viajar para a Europa, por exemplo, a American Airlines oferece um voo com conexão em Nova York que, geralmente, sai mais barato que um voo direto por outra companhia. No meu caso, colocando na ponta do lápis, mesmo com custos de alimentação e transporte, ficou mil reais mais barato fazer um stopover em Nova York, nos Estados Unidos, que pegar um voo direto do Rio de Janeiro para Paris.
Nova York é uma cidade que exige planejamento do viajante que deseja economizar e, para não ser pego de surpresa com hospedagens caras, é bom ter alternativas aos hotéis tradicionais, especialmente se você vai viajar sozinho. Uma delas é se hospedar num albergue como o HI New York hostel.Continuar lendo Como é se hospedar no Hi Hostel em Nova York
Curitiba é uma cidade encantadora, daquelas que a gente visita e já quer voltar. Andei pesquisando e vi que a capital paranaense tem 1,8 milhão de habitantes. Ou seja, o equivalente a todo mundo que passa o Réveillon na Praia de Copacabana, no Rio. Talvez por isso ela consiga ser bem mais organizada, e encante tanta gente.
O ideal é visita-la em três dias: dois para a parte turística da própria cidade, e um para escapar até Morretes e fazer o passeio de trem. Na minha primeira viagem tive apenas dois dias, mas consegui ver o que queria, incluindo a Cervejaria BodeBrown. Mas, na segunda visita, em 2018, conheci mais detalhes da cidade.
Curitiba tem dezenas de parques lindíssimos, além dos famosos Jardim Botânico e da Ópera de Arame. Além disso, se você for fã de futebol como eu, pode visitar o estádio do Atlético Paranaense. O bom é que se você mora no Sudeste, consegue comprar passagens aéreas bem baratas. Ida e volta pela Gol me custaram apenas R$ 210 (preço de maio de 2017). Na segunda viagem, em novembro de 2018, o valor saiu por cerca de R$ 300.
Os historiadores não sabem ao certo quando a cidade de Paraty foi fundada – algo entre 1540 e 1600 – , mas fato é que a cidade parece ter parado no tempo do Brasil colônia. A arquitetura das casas e o calçamento “pé de moleque” dão o ritmo: nada de pressa por lá.
Aproveite a viagem para relaxar e entrar no clima da cidade, localizada na Costa Verde do Estado do Rio. Em três ou quatro dias é possível conhecer o básico, mas com mais tempo é possível diminuir ainda mais o passo e visitar mais praias, trilhas, cachoeiras e alambiques.
Ah Paris… não basta visitar, é preciso amar. Já estive na capital francesa algumas vezes e morei na cidade durante quase 5 anos, e ela sempre me desperta um novo sentimento. A primeira vez, confesso, a cidade não me encantou tanto, mas Paris precisa ser compreendida com seu ritmo.
É importante ressaltar que o idioma difícil, o humor dos franceses, a grande quantidade de turistas nas atrações podem até desanimar, mas ela é, verdadeiramente, uma cidade maravilhosa. Très jolie… Continuar lendo Paris: dicas do que fazer na primeira viagem
Tirar fotos na frente da Casa Rosada, a sede do governo argentino, é fundamental para quem vai a Buenos Aires, mas o que pouca gente faz é visitá-la por dentro. Nos fins de semana e feriados, quando o presidente não está trabalhando, é possível fazer um tour no local gratuitamente. Para isso basta se cadastrar pela internet e comparecer na hora marcada com um documento de identidade.
Bem-vindos! Meu nome é Diana Figueiredo. Sou jornalista, amo viajar e já visitei 21 países. Moro em Paris, na França, e aqui você aprende a economizar em viagens e a viajar sem ciladas!