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Marselha: roteiro e dicas para conhecer a segunda maior cidade de França

Porto de Marselha França

Marselha (Marseille em Francês) pode até não ser o destino de viagem mais óbvio quando pensamos em visitar a França, mas a segunda maior cidade do país é apaixonante. O destino mais confortável das minhas idas à França sempre foi Paris, mas, este ano, dediquei cinco dias para escapar e conhecer Marseille em busca de um alívio no verão francês. Surpreendentemente, a cidade é linda e encantadora.

Há muitas coisa para fazer por lá, e as beleza naturais roubam a cena. O Parque Nacional dos Calanques, criado oficialmente em 18 de agosto de 2012, é o ponto alto da viagem. Calanque é uma estrutura no Mar Mediterrâneo que forma praias maravilhosas. Há, ainda, alguns mais famosos e outros bem primitivos ainda. Em Marseille você pode fazer trilhas ou o passeio de barco para conhecê-lo. E, por favor, não vá embora sem passar por um calanque.  Em cinco dias completos é possível conhecer tudo, e é  um destino sensacional para o verão europeu.

Leia também: Quanto custa viajar para Paris (e como economizar)

Ônibus de turismo em Marselha

Se você quiser otimizar sua visita ou tiver poucos dias na cidade, pode fazer um city tour por Marselha num ônibus no estilo hop-on hop-off. Em uma hora ele passa por vários pontos turísticos contando as histórias da cidade. Nossos parceiros da Online City Pass vendem o tour com direito a uma vaga de estacionamento na cidade, o que pode ser muito interessante para quem está de carro. O Get Your Guide também têm várias opções de passeios que podem ser feitos para conhecer tudo, além de ingressos antecipados para os museus.

Ônibus turístico Colorbus em Marselha: dicas, preços e como funciona

 

Dicas de viagem Marselha França
Chateau D’If: uma das atrações de Marselha, na França

A primeira coisa que é preciso entender é que Marseille não é Paris. Ou seja, esqueça todos os clichês parisienses. Além disso, vale lembrar que a cidade é vibrante como as outras banhadas pelo Mar Mediterrâneo. A agitação me lembrou um pouco Barcelona, por exemplo. Lá tem gente de todo mundo: árabes, africanos e europeus.

Foi nesse verão que tive uma experiência diferente de nadar de biquíni ao lado de alguém de burkini e, sim, sem que ninguém se sentisse constrangido. Resumindo, ver uma pessoa de burka e outra de topless na mesma praia é uma maneira de entender que o mundo precisa mais de compreensão.

 

Como chegar a Marselha vindo de Paris?

Você pode chegar a Marseille de trem ou de avião a partir de Paris. Fomos de avião, via Airfrance, porque a passagem de avião estava mais barata que o trem. Ou seja, vale fazer essa pesquisa antes. A viagem de TGV Paris-Marseille demora 3h15 e o voo demora 1h15, mas você deve levar em conta que o avião tem todos aqueles procedimentos de revista, você precisa chegar mais cedo e no avião você paga pela mala (25 euros).

O trem sai da Gare Lyon, em Paris, e chega na Gare St Charles, em Marseille. Da Gare St Charles você pode pegar o metrô e ir ao hotel com tranquilidade.

 

Onibus Marselha St Charles

Aeroporto Marselha Provence
Os tíquete do ônibus do aeroporto e do Metrô

 

Para quem chega de avião – como eu – esqueça táxis ou uber que são caríssimos. Felizmente, do lado de fora do Aeroporto de Marseille-Provence há um ônibus que leva até o centro da cidade. O chamado Navette Marseille sai a cada 15 minutos, todos os dias 24h por dia. Ou seja, não tem porque gastar uma fortuna de táxi. O bilhete custa a partir de 8,30 euros (tíquete simples) e 9,20 euros o passe com direito ao transporte público de Marseille (metrô, ônibus e tram).  Marselha tem apenas duas linhas de metrô bem pequenas, os ônibus são ótimos e há também o trem elétrico.

Fort Saint-Jean na entrada de Marselha
Fort Saint-Jean na entrada de Marselha e a lindeza do Mediterrâneo

Como andar por Marselha?

Andar pela cidade é muito tranquilo e a gente ficou até bem tarde na rua. Marselha é mais violenta que Paris, mas não é preciso ter medo. Só não dar mole com os pertences na rua para evitar furtos. Basicamente, o Porto Velho (Viex Port) será seu guia. Era a partir de lá que começávamos a jornada diária porque é de lá que saem os barcos de passeio.

A principal rua da cidade, onde há o comércio e restaurantes é a La Canebière. É lá que fica o escritório de turismo onde você pode pegar mapinhas de tudo. Minha sugestão é passar lá logo após a chegada para se situar.

Veja aqui um mapa da cidade para ter uma ideia de como é Marselha

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Onde se hospedar em Marselha?

Há muitas opções de acomodação para todos os bolsos na cidade. Hotéis de redes conhecidos como Ibis, Holiday Inn, Sofitel e Radisson têm quartos aconchegantes e bem perto de áreas bacanas como o bairro de La Panier, por exemplo. O ideal é ficar perto do Porto Velho (Vieux Port) porque você estará a poucos metros das atrações turísticas e terá agitação à noite.

Como decidi a viagem em cima da hora e estava buscando algo bom e barato, fiquei no Montempô Apparthôtel Marseille Centre Euromed. A vizinhança não era das mais bacanas porque é um bairro mais de estudantes, mas ficava em frente ao metrô Nacional e a uns 10 minutos do porto. A diária custa cerca de R$ 190 e o apartamento tem uma cozinha pequena com frigobar e fogão. Ou seja, a gente ainda economizou com alimentação porque a gente comprava coisas no mercado para os lanchinhos.

 




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Roteiro de cinco dias em Marselha

Quando chegamos lá – fui com uma amiga – o nosso roteiro não estava fechado porque muitas das opções dependiam do clima e de ingressos que só poderíamos comprar lá. Tínhamos cinco dias completos na cidade, mas três coisas eram prioridade pra gente: os calaques, o Chateau D’If (esse lindão da foto abaixo) e o Musée des civilisations de l’Europe et de la Méditerranée, o famoso Mucem.

Chateau Díf Marselle

 

1º dia: Chegada em Marselha pela manhã, ida ao hotel para deixar as malas e, depois, ida ao Centro de Turismo de Marseille para comprar o city pass. Terminamos o dia com o pôr do sol na Plage du Prado.

2º dia: Passeio para o Château D’if (confira as dicas aqui) e Ilhas Frioul

3º dia: City tour pela cidade + catedral de Notre-Dame de la Garde + fábrica de sabão de Marseille

4º dia: Mucem, Fort Saint-Jean e passeio de barco pelos calanques

5º dia: Plage des catalans + lhas Frioul pela segunda vez

6º dia: Volta para Paris pela manhã

 

Dicas rápidas para quem vai conhecer Marselha

  • Se for visitar os calanques compre a sapatilha para andar nas pedras sem machucar o pé (Vende da Decathlon lá)
  • Faça como os franceses e, claro, leve lanchinhos para todo o canto, principalmente, para os calanques onde não há nada sendo vendido.
  • Use roupas confortáveis, beba água e passe protetor solar
  • Compre o passe do metrô/ ônibus e economize na passagem
  • Se quiser visitar o estádio Velódrome, do Olympique de Marseille, compre o ingresso com antecedência
  • Na alta temporada os passeios ficam lotados e a visita aos calanques é limitada a 50 pessoas por barco! Ou seja, acorde cedo e vá a bilheteria no Vieux Port garantir o seu! E, claro, faça o passeio que dá direito ao banho de mar.
  • Tire dois dias para conhecer as Ilhas Frioul

 

 



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Hambúrguer em Londres: as delícias que você precisa experimentar

Dicas de hambúrguer em Londres

Sou assumidamente apaixonada por hambúrguer e, em viagens, uma das minhas diversões é experimentar o melhor do local. Em Londres, na Inglaterra, há muitas opções incríveis e saborosas e cada vez que visito a cidade vou em busca dos hambúrgueres que amo e das novidades. Sendo assim, decidi criar esse post para indicar os sabores pra vocês também.

Vale destacar que comer em Londres não é tarefa fácil com a libra cotada a mais de R$ 4, mas não é impossível. Há, de fato, opções para todos os bolsos e estilos na cidade. Seja como for, lembre-se que viajar é uma oportunidade única e você não voou milhares de quilômetros para comer algo que tem na sua cidade, né?

Para ter uma ideia dos preços, cada hambúrguer custa de uns 6 a 10 libras mais uns 3 a 4 libras da batata frita. Em alguns, com o Byron, há um menu especial para o almoço, por exemplo, onde hambúrguer e batata a 10 libras.

Byron Burger

Esse é um dos meus hambúrgueres favoritos de todo o mundo. Ok, ainda não viajei o mundo todo, mas é um dos meus queridinhos. A carne é suculenta, o pão fofinho e fica maravilhoso apenas com os ingredientes básicos: carne, pão, queijo e molho. No começo tinham poucas unidades, mas agora está praticamente um McDonald´s com filiais em vários bairros de Londres. O diferencial é que além do hambúrguer eles têm também cervejas artesanais para dar aquela harmonizada perfeita.

Onde comer hambúrguer em Londres

Dirty Burger 

Esse aqui se destaca pelo ambiente descolado no Soho e, ainda, pelo sanduíche Dirty bacon. As batatas são aquelas com ondinha (crinkle fries) que eu amo! O ambiente despretensioso também é um charme. Além de Londres a rede tá presente em Chicago, nos Estados Unidos, e em Barcelona, na Espanha.



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Meat Liquor

Essa hamburgueria também faz o estilo descolada e tem apenas uma filial em Marylebone (74 Welbeck Street) , logo atrás da loja John Lewis. Além do pão fofinho e da carne suculenta, as batatas fritas são caprichadas. O lanche vem servido numa bandeja, o ambiente é legal e o serviço também. Eles aceitam reservas.

Patty & Bun

É daqueles que precisa de dedicação porque todas as vezes que eu fui estava lotado. Você compra no balcão e senta numa mesinha lado a lado com os colegas. Eles não aceitam reservas, e o hambúrguer é daquele estilo bem gordurosinho, mas saboroso e a batata frita idem. A rede ficou bem famosa com a unidade em Marylebone (54 James Street, atrás da loja Selfridges), mas agora eles já tem outras filiais.

Patty and Bun London Londres
 Brgr.co 

Esse aqui fui apresentada por uma amiga, e é daqueles que faz o estilo hamburgueria mais arrumadinha. Há vários tipos de hambúrguer e opções de adicionais. A batata trufada é sensacional! Esse é o bonitão que abre o post!

Ed´s Easy Diner 

Descobri o Ed’s sem querer e virei fã. Lembra um pouco o americano Johnny Rockets com a decoração dos anos 1950. Os hambúrgueres são gostosos e os milk shakes maravilhosos! Já comi o cachorro-quente também e recomendo. Há cinco endereços em Londres, e um pertinho de Oxford Street (14 Woodstock St).

Big Ferdinand

Essa rede de hambúrguer francesa que também está em Londres. A proposta é diferente dos hambúrgueres americanos clássicos com uma mistura mais refinada. Não fui na unidade de Londres, mas nas férias passeio no de Paris e amei. Então, vale a pena experimentar por Londres também.

Além desses sete, as redes norte-americanas  Shake ShackFive GuysTGI Friday’s também têm filiais em Londres e sempre rendem um bom lanche.

Bom apetite!






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Grand Canyon e os incríveis passeios de helicóptero e de avião

Passeio pelo Grand Canyon

Visitar Las Vegas é uma experiência sensacional. A cidade fica no meio do deserto e já tem um panorama bem diferente, mas quem quiser ver paisagens ainda mais impressionantes pode conhecer o Parque Nacional do Grand Canyon a partir de Vegas fazendo um passeio de avião, helicóptero ou, ainda, de carro ou excursão.

Fiz o passeio duas vezes, sendo a primeira de helicóptero, em 2012, e este ano optei pelo avião panorâmico. A emoção eu frio na barriga foram os mesmos: ver o imenso cânion é de impressionar qualquer um. Os dois passeios eu fiz com a empresa Papillon que é super reconhecida. Você pode comprar antecipadamente com o Get Your Guide para não perder a oportunidade de fazer esse passeio. Continuar lendo Grand Canyon e os incríveis passeios de helicóptero e de avião

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Por que é importante fazer um seguro viagem?

Seguro viagem dicas

Viajar é diversão e, claro, ninguém quer pensar em problemas – ou tê-los – quando se está de férias. Por isso, é fundamental que você faça um seguro viagem, especialmente para o exterior, para evitar muitas dores de cabeça. Sempre faço e, felizmente, nunca usei, mas o bom é poder ter a segurança de que se eu precisar ir a um hospital ou consulta médica posso contar com ajuda no país em que eu estiver. Imagina só ter que desembolsar 200 dólares por uma consulta? Ou, ainda, ter que pagar mais de 2 mil dólares por dia de internação?!

Só de pensar já me dá arrepios! Já contei para você que tive H1N1 ao voltar de uma viagem ao Chile, né? Agora, imagina se eu tivesse ficado doente ainda na viagem? Ainda bem que eu tinha seguro para, qualquer coisa, um familiar ficar comigo por lá. Depois dessa experiência eu NUNCA mais quis pensar em viajar sem ter um seguro. A gente nunca sabe o que pode acontecer, e, claro, com saúde é melhor não brincar ou ser desatento!

Faz um tempinho que descobri o site Seguros Promo que faz um serviço bacana de comparar os preços e serviços entre as seguradoras. Funciona assim: você define a melhor opção para seu perfil de viagem,  faz a cotação e garante o menor preço. E, como eles são parceiros do blog, usando o código DIANAVIAJA5 nosso leitores têm um desconto de 5% em qualquer seguro!!

Leia também: O que levar na mala de viagem para o inverno na Europa

Que países exigem seguro viagem?

Primeiramente, é importante ressaltar que em alguns países a contração de um seguro viagem é obrigatória. Ou seja, você pode ter sua entrada recusada se não tiver um seguro. A maior parte deles fica na Europa e é signatária do Tratado de Schengen, que estabelece a obrigatoriedade da contratação de um seguro viagem no valor mínimo de 30 mil euros para todos os turistas.

Os únicos países europeus que não participam do Tratado atualmente são: Reino Unido, Irlanda, Croácia, Romênia e Bulgária. Cuba e Austrália também possuem contratação obrigatória do seguro viagem . Em Cuba a cobertura mínima é 10 mil dólares e a Austrália exige assistência em viagem, mas não estipula um valor mínimo.

Conclusão, jamais viaje sem estar protegido porque imprevistos acontecem, e ninguém quer ter surpresas desagradáveis e dívidas após uma viagem.

 

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Las Vegas é o destino certo para você economizar numa viagem aos Estados Unidos

Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos é aquele tipo de cidade que a gente só pode ter uma opinião formada se visitar. Esqueça o que você viu nos filmes ou o que os amigos contaram. Sua experiência vai te dizer se você gosta da cidade ou não, mas lembre-se que aquele ditado “o que acontece em Vegas, fica em Vegas” é certo.  Mas, efetivamente, existe uma Las Vegas para cada um e, apesar do oba oba festeiro, é uma cidade para crianças e idosos também porque a diversão lá vai da montanha-russa ao bingo.

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Memorial e Museu do 11 de setembro em Nova York

11 de setembro memorial

Onde você estava em 11 de setembro de 2001? Se você também lembra o que fez naquele dia e, entende, como o mundo moderno mudou após os atentados que deixaram 2.983 vítimas dos ataques no World Trade Center, no Pentágono e no Voo 93 precisa conhecer o Memorial e Museu Nacional do 11 de setembro em Nova York, nos Estados Unidos.

A entrada custa 26 dólares, e a minha dica é comprar antecipadamente  com os nossos parceiros do Get Your Guide para fugir das filas. Na minha última visita, o New York City Go, o guia oficial de Nova York, me ofereceu um NY CityPass  para que eu pudesse conhecer como funciona essa economia e, claro, contar pra vocês. Esses passes são excelentes porque incluem atracões para várias atividades, e custam bem mais barato. Mas, ao comprar, verifique os museus bem que estão incluídos.

Leia também: Dicas para quem vai viajar para Nova York pela primeira vez

Por que visitar o Memorial do 11 de setembro?

O local é emocionante e, claro, um verdadeiro símbolo de resiliência. Saí de lá triste por lembrar das vítimas, pensar nas famílias e por ver como o mundo piorou deste então. Mas, o consolo, é que das tragédias nascem os heróis. E lá é também um lugar para celebrar essas pessoas que conseguiram salvar desconhecidos em meio ao caos.

Atualmente, um dos marcos de como a cidade conseguiu superar o trauma do ataque e ressurgir, é o One World – o novo World Trade Center. O local tem um observatório incrível, além de ser uma prova de como Nova York se reergueu.

Última coluna torres gêmeas 11 de setembro
A última coluna a ser retirada do Marco Zero do 11 de setembro

O mundo precisa de lugares para lembrar dos seus erros, e saí do Memorial impressionada em como os norte-americanos são bons nisso. Para facilitar a visita, baixe o aplicativo do museu em vez de comprar o audio guia. Lembrando que a entrada está incluída no NY City Pass e, com ele, não peguei nenhuma fila. Foi só apresentar o ingresso que vem na cartela diretamente na entrada indicada para quem tem o pass.

O que você precisa ver no Museu 11 de setembro:

– A última coluna

Cortada de maio de 2002 a coluna ganhou esse nome porque foi o último pedaço de aço das torres a ser removido do Marco Zero. Ela saiu de lá envolvida numa bandeira dos EUA que também foi recuperada. Na coluna (foto acima) é possível ver o número de agentes mortos em cada grupamento. O Corpo de Bombeiros de NY, o FDNY, perdeu 343 homens, enquanto as autoridades portuárias perdem 37 oficiais, por exemplo. De perto é impressionante ver os nomes, além de ser uma bonita homenagem a quem deu a vida tentando salvar outras.

– Escadaria dos sobreviventes

A escada da Versey Street ficava no norte do World Trade Center, e por ali passaram pessoas que conseguiram descer a torre e sobrevive ao atentado.

– Carros de bombeiros, antenas e outros objetos

Nos corredores e alas do museu é possível ver os carros dos bombeiros que estavam no local dos atentados naquele dia. A imagem de grandes objetos retorcidos pelas chamas ajuda a dar uma ideia de como deve ter sido horrível aquele dia.

– Exposição da memória

Aqui estão expostos os nomes das quase 3 mil vítima dos atentados de 11 de setembro de 2001 e 26 de fevereiro de 1993. Foi o lugar mais emocionante para mim: ver os nomes das pessoas ao lado das fotos na parede foi bem triste.

– Memorial Hall

Aqui há obras de artistas tentando relembrar o dia do 11 de setembro. O mais bonito é a frase na parede feita pelo artista Tom Joyce com objetos remanescentes.

– Exposição histórica

Neste espaço você vê passo a passo como começou aquele dia, como os jornais, rádios e redes de TV começaram a dar a notícia dos atentados e, ainda, as decisões políticas que foram tomadas. Depois, há objetos das vítimas e até dos aviões. É muito impressionante ver também quem era os terroristas.

O memorial do 11 de setembro fica do lado de fora do museu, exatamente onde ficavam as duas torres. Há cravado na pedra o nome de todas as vítimas, e é um lugar de respeito. Ou seja, nada de fotos exageradas e muito barulho.

Para ter uma ideia melhor de como é o museu, você pode ver um tour virtual no site oficial. (confira aqui). Muita gente não gosta de visitá-lo por receio de ficar triste numa viagem de férias. Mas, volto a falar, lugares assim são necessários para a humanidade. E, claro, a vida não é só felicidade. No mais, entender a história que a gente vive hoje também é interessante.

Memorial & Museu 11 de setembro
80 Greenwich Street
New York, NY 10007
Estação de metrô Fullton St. (mapa)





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Harry Potter and the Cursed Child em Londres

Peça Harry Potter em Londres

Harry Potter e Londres são paixões que foram crescendo juntas. A primeira vez que li o livro “Harry Potter a pedra filosofal” nem imaginava que a Inglaterra viraria um dos meus países favoritos, mas foi em Londres que vi o último filme da saga e lembro de ter saído do cinema com o rosto inchado de chorar pensando como seriam os próximos anos sem novos livros ou filmes. Mas, um sucesso como esse não ia parar, né?

Quem é fã do bruxo Harry Potter já sabe que os sete livros de J.K. Rowling ganharam uma continuação em forma de peça que está em cartaz em Londres, na Inglaterra. Harry Potter and the Cursed Child (Harry Potter e a criança amaldiçoada) conta a história do que aconteceu com Potter, Hermione Granger e Roney Weasley em duas partes, e é simplesmente sensacional!

Confira aqui outras peças em Londres

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Viaje para se deslumbrar e se apaixonar

Depois de algumas viagens a coisa toda pode parecer automática: passaporte, check-in, segurança, portões de embarque e voos. Longe de parecer a viajante esnobe que está “reclamando de barriga cheia”, reconheço que a coisa toda vai esfriando quando as cidades ficam mais familiares e as viagens mais constantes. É como quem mora no Rio e até esquece de espiar o Cristo Redentor da janela, ou quem passa apressado pela Avenida Paulista e nem repara a grandeza do Masp.

O ônibus que você já pegou, o aeroporto que já conheceu ou aquele restaurante que você tem certeza que é bom. Tudo é como um relacionamento amoroso onde você está confortavelmente instalado há anos. Te faz feliz? Faz! Pode ser melhor?  Pode!

Porque, vamos lá, uma das maiores graças de viajar é se deslumbrar, se encantar e se apaixonar. E, como no amor, o objetivo é fazer os olhos brilharem com a paisagem, a alma se surpreender com novos caminhos e o sentidos se aguçarem com cheiros e sabores diferentes. Continuar lendo Viaje para se deslumbrar e se apaixonar

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Como é voar para a Europa fazendo conexão em Nova York, nos EUA

Como é fazer conexão em Nova York

O viajante que deseja economizar precisa ter disposição para pagar menos. Para viajar para a Europa, por exemplo, a American Airlines oferece um voo com conexão em Nova York que, geralmente, sai mais barato que um voo direto por outra companhia. No meu caso, colocando na ponta do lápis, mesmo com custos de alimentação e transporte,  ficou mil reais mais barato fazer um stopover em Nova York, nos Estados Unidos, que pegar um voo direto do Rio de Janeiro para Paris.

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Como é se hospedar no Hi Hostel em Nova York

Hi Hostel Nova York

Nova York é uma cidade que exige planejamento do viajante que deseja economizar e, para não ser pego de surpresa com hospedagens caras, é bom ter alternativas aos hotéis tradicionais, especialmente se você vai viajar sozinho. Uma delas é se hospedar num albergue como o HI New York hostel. Continuar lendo Como é se hospedar no Hi Hostel em Nova York