Gramado, na Serra Gaúcha, é uma cidade encantadora, especialmente na época de Natal. Viajar para lá com a família pode ser uma boa pedida para aqueles que desejam fazer algo diferente na data. Já viajei com minha família toda para lá e, desde então, a gente pensa em repetir esse passeio. O ideal é ficar cinco dias na cidade, incluindo um dia para conhecer a vizinha Canela.
A parada de Natal nas ruas de Gramado
Gramado exige planejamento
A palavra de ordem nessa viagem é planejamento, especialmente se você for viajar família. Quando fomos, em 2013, fechamos tudo com antecedência: hotel, shows, jantar de Natal e transfer de Porto Alegre. Gramado está a cerca de 120 km de Porto Alegre, e você pode ir de ônibus, alugar um carro ou uma van, por exemplo. A viagem dura cerca de 2h. Eu fui de van alugada com toda a família e voltei de ônibus porque tinha que trabalhar.
Vale lembrar que Gramado é um dos destinos mais procurados pelos turistas brasileiros e, por isso, os preços são altos, mas nada que vá estragar sua viagem. Escolha ingressos de arquibancada para pagar mais barato, e aproveite as dezenas de atrações gratuitas diariamente da cidade.
Gramado é uma cidade cheia de charme na Serra Gaúcha
A Igreja matriz São Pedro, em Gramado: a cidade perfeita para passar o Natal
Anualmente, a cidade promove o Natal Luz, uma série de shows e espetáculos. Geralmente, começa em outubro e vai até meados de janeiro. São desfiles e shows de Natal que encantam todas as idades.
A Aldeia do Papai Noel é uma das atrações em Gramado
Os espetáculos são basicamente para crianças, mas toda a família se divertiu (e se encantou) quando a gente foi. Há também shows na Rua Coberta, na Vila de Natal e a tradicional Parada de Natal. Outras atrações imperdíveis em Gramado são o Parque Snowland e a Aldeia do Papai Noel.
Um dos lugares mais mágicos da Chapada dos Veadeiros é a cachoeira Santa Bárbara.Ela encanta porque é praticamente escondida na mata e tem aquela água cristalina verde esmeralda de impressionar. É considerada uma das cachoeiras mais bonitas (e fotogênicas) do Brasil, e me deixou apaixonada e com vontade de voltar para a chapada só por mais uma horinha lá.
Uma das atrações mais visitadas na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, é o Vale da Lua. E o que lá tem de tão especial? A energia é bem diferente, e as pedras do lugar têm uma cor cinza que parece a superfície da lua. O rio São Miguel passa entre as rochas, formando três piscinas que podem ser visitadas na época de seca.
O Vale da Lua é uma propriedade particular que cobra R$ 20 de entrada, e o visitante precisa preencher dados como nome, endereço e telefone de emergência. A trilha até as pedras é bem tranquila de, aproximadamente, uns 600 metros.
A trilha do Vale da Lua: região foi atingida por incêndios
Como fui logo após o incêndio, em novembro de 2017, parte da vegetação estava bem queimada e, em alguns lugares, o solo ainda estava quente. Foi bem triste ver, mas ao mesmo tempo, ver as mudinhas saindo do chão dá aquela sensação de gratidão por a natureza ser tão perfeita.
Vegetação do Vale da Lua depois do incêndio
Como chegar ao Vale da Lua?
Saindo de Alto Paraíso, o Vale da Lua fica na direção do Parque Nacional e da Vila de São Jorge. Basta pegar a Rodovia GO-239 e seguir até a placa que indica a estradinha de terra que é preciso percorrer até chegar ao vale. Na entrada, logo no estacionamento, há barraquinhas que vendem salgados, refrigerante, água e água de coco.
Para visitar o vale é fundamental ir com calçado apropriado, levar repelente e filtro solar. As piscinas são bem fundas e cheia de pedras. O lugar costuma fechar quando chove pelo perigo de tromba d’água. É preciso muito cuidado no local porque as pedras são escorregadias e uma queda pode ser fatal. Fiz uma pesquisa nos jornais locais e encontrei vários casos de pessoas que morreram ao cair das pedras ou afogadas nas piscinas do Vale. Ou seja, todo cuidado é pouco.
Cuidados e dicas
Vi pessoas de todas as idades por lá, incluindo crianças. Mas eu não levaria crianças justamente pelo perigo. Apesar de ser uma atração aparentemente tranquila, é preciso muita atenção para caminhar nas pedras. Há cordas alertando por onde não andar, mas, ainda assim vi pessoas se arriscando em locais proibidos e tirando selfies na ponta das pedras.
Você pode combinar o Vale da Lua com outro passeio. No meu roteiro, fiz o vale pela manhã e, à tarde, a Fazenda São Bento onde visitei as cachoeiras Almécegas I e Almécegas II. Outra opção é ir em Loquinhas ou conhecer a cachoeira dos cristais.
E aí, encantado e curioso para conhecer esse lugar?
Vale da Lua
Rodovia GO-239, km 29, s/nº – Zona Rural, Alto Paraíso de Goiás, Goiás.
A Chapada dos Veadeiros é daquelas belezas naturais que todo brasileiro precisa conhecer. Localizada no estado de Goiás, entre as cidades de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante e Colinas do Sul, é um lugar místico, lindo e cujas principais atividades turísticas são as trilhas e os banhos de cachoeira. Sou mais adepta das viagens urbanas, mas depois de ver tantas fotos lindas da cachoeira Santa Bárbara – e de me encantar com o verde esmeralda da água – eu decidi que a chapada entraria na minha lista de prioridades para este ano.
Foi só encontrar uma amiga disposta a encarar a chapada com disposição que marquei a viagem no feriado de finados. Decidi tudo duas semanas antes, contrariando minha própria recomendação de blogueira: a de planejar para economizar. Foram cinco dias – de quinta-feira a segunda-feira – para reenergizar e aprender a amar o cerrado. A região tem centenas de cachoeiras. Então, não consegui ver tudo, mas com organização (e fôlego) conheci bastante coisa.
A Chapada é um região bem mística e, por lá, você encontrará muitos cristais e também espaços com massagens relaxantes, retiro espiritual e meditação. Ah..o sinal de celular só pegava na cidade, e a internet só com a TIM.
O turista que visita a Chapada pode ficar em três locais: na cidade de Alto Paraíso de Goiás, na cidade de Cavalcante ou no distrito de São Jorge. Optei por Alto Paraíso porque era mais próximo das cachoeiras que eu visitaria e porque as pousadas estavam mais baratas e a cidade tem um pouco mais de estrutura. Cavalcante tem opções mais rústicas como camping e a Vila de São Jorge, na entrada do Parque Nacional, tem ótimas opções para todos os bolsos: de hostels a resorts.
Na Vila de São Jorge, bem na entrada do Parque Nacional, conhecemos a Pousada Bambu Brasil que é simplesmente um sonho de hospedagem. Por lá há muitos campings, mas também pousadas que são verdadeiros resorts de luxo no meio do cerrado.
Pousada Bambu Brasil: opção de hospedagem em Vila de São Jorge
Como chegar?
Como saímos do Rio de Janeiro, pegamos um voo da Gol cedinho para Brasília e, de lá, alugamos um carro para chegar na chapada. Há quem alugue carros menores (1.0, 1.4, por exemplo). A dica é pegar um veículo potente para aguentar as estradas de barro. A estrada é muito boa, mas é preciso tomar cuidado com animais e à noite não há iluminação. A viagem demora cerca de 3 horas e o ideal é sair cedinho para aproveitar o dia.
A beleza da estrada entre Brasília e Alto Paraíso
Saindo do aeroporto de Brasília é preciso dirigir pela rodovia BR-010 até Alto Paraíso de Goiás e, então, seguir pela GO-239. As duas estradas são bem sinalizadas e com o asfalto perfeito. O perigo é porque não há acostamento e, no fim da tarde, muitas pessoas andam pela beira da estrada. A dica é baixar os mapas de área offline do Google Maps para conseguir rodar pelas cidades já que a internet não funciona.
Quando visitar?
Segundo o Instituto Chico Mendes (ICMBio), normalmente, o período de seca vai de maio a outubro e as chuvas se estendem de novembro a abril. Este ano a Chapada sofreu com uma grande queimada que atingiu ¼ da área preservada. Já está tudo reaberto para visitação, mas é triste pensar em quanto da nossa fauna e flora foram destruídos.
Cachoeira Candaru: um paraíso escondido no Engenho II, em Cavalcante
Custos da viagem
A viagem para a Chapada não é muito barata. Isso porque além da passagem aérea você gastará com combustível (gastamos cerca de R$ 400) e aluguel do carro. A dica é alugar com a Rent Cars que faz a busca em várias locadoras mostrando a mais vantajosa.
A entrada nas cachoeiras custa a partir de R$ 10. Para conhecer Santa Bárbara é preciso contratar um guia credenciado junto ao ICMBio. Eles cobram de R$ 100 a R$ 150, dependendo do número de pessoas e cachoeiras que você quiser visitar. Nos restaurantes em Alto Paraíso gastávamos de R$ 30 a R$ 50 reais por refeição.
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Antes de ir, fiz a cotação com duas grandes agências de turismo da região. Algumas oferecem um pacote com transfer de Brasília e hospedagem, cobrando cerca de R$ 2.500 para cinco dias, por exemplo, incluindo hospedagem e passeios. Cada passeio avulso com a agência custa de R$ 500 a R$ 850.
Minha conta em viagens é sempre de “100 dinheiros”, especialmente em lugares que não conheço e não sei os custos certinhos. Na chapada não foi diferente e até sobrou grana, mas é importante levar dinheiro porque em Alto Paraíso de Goiás só há duas agências bancárias: uma do Itaú e outra do Banco do Brasil.
Mas a do Banco do Brasil nem tinha caixa eletrônicos por medo de assalto, enquanto a do Itaú tinha sido alvo de uma quadrilha que explodiu dois dos três caixas. Ou seja, perrengue ficar sem dinheiro. O ideal é pagar restaurantes no cartão e trilhas/ passeios no dinheiro para não ter problemas.
Essa foi minha principal dúvida porque eu não tinha a menor ideia de como era a cidade. Os locais são bem simples, então esqueça salto e nada de muito luxo. Levei uma mala de mão (10kg) e uma mochila. Cometi o erro de levar um tênis que eu não usava há muito tempo e, no meio da trilha, o bichinho começou a descolar.
Foi tenso, mas terminei a trilha de chinelo e, no dia seguinte, peguei um tênis emprestado com a amiga que viajava comigo. Então, a primeira dica é: nunca leve um tênis que você não usa faz tempo ou um tênis que você nunca usou porque ele pode machucar seu pé. Outra coisa importante é levar lanchinhos e água para as trilhas.
O que levei na mala:
– Tênis confortável para passeios pela cidade
– Tênis para trilha
– Sandália rasteirinha
– Chinelo (levava sempre para a trilha também)
– Roupas leves de praia, toalha ou canga
– Chapéu, óculos de sol, repelente, protetor solar e protetor labial.
– Três shorts, quatro blusas leves para a trilha e uma calça de ginástica
– Uma calça jeans
– Quatro blusas mais arrumadinhas
– Três vestidos leves
– Um casaco para a noite e uma blusa de manga
– Câmera, câmera a prova d’agua e saquinho para proteger o celular
Look da Chapada dos Veadeiros: roupas leves, tênis, óculos, repelente e filtro solar
Preciso de vacina para visitar a chapada?
Sim! A orientação é tomar a vacina da Febre Amarela com, no mínimo, dez dias de antecedência da viagem.
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Roteiro de quatro dias pela Chapada dos Veadeiros
A Chapada dos Veadeiros tem muitas cachoeiras. Então, nunca única viagem é impossível conhecer todos os lugares, e tudo dependerá também do seu preparo físico. Há quem faça as trilhas mais leves em 30 minutos e quem faça em uma hora. Eu prefiro fazer menos coisas aproveitado mais cada lugar.
O Parque Nacional da Chapada tem as maiores trilhas e, por isso, preferi conhecer as atrações menores primeiro. Numa segunda visita – e com mais preparo físico – certamente vou explorar o parque. Veja o que fiz no feriado:
Dia 1: Chegada a Brasília às 9h, check-in na pousada às 13h e visita à Cachoeira dos Cristais
É sempre bom viajar para lugares que te fazem se sentir bem e praticamente te abraçam. E Belo Horizonte, em Minas Gerais, costuma ser assim. Os botecos, as praças, os parques e os museus são um convite para voltar sempre. É um lugar simpático e um pouco distante daquele drama de cidade grande que o Rio e São Paulo oferecem. As passagens aéreas não são tão caras, há muitas promoções, e vale muito passar um fim de semana ou um feriado prolongado na cidade.
Os mineiros costumam ser muito legais com os visitantes dando esse clima acolhedor, mas não acredite quando disserem que algo é bem pertinho naquele papo de “andando uns cinco minutinhos você chega lá”. Geralmente o lugar é mais distante que isso… A cidade é cheia de ladeiras, mas, ainda assim, andar é sempre uma boa pedida, exceto pela região do Centro onde eu já não me sinto segura. Uso ônibus, táxi, uber e cabify com facilidade por lá.
Onde ficar em Belo Horizonte?
O bairro boêmio é a Savassi. Por lá, uma região legal de se hospedar é pertinho da Praça da Liberdade onde há vários hotéis bacanas e alguns econômicos como o Ibis da Liberdade. Você pode fazer os passeios sem gastar muito com deslocamento. Já me hospedei mais de três vezes nesse Ibis, fiquei também no Ouro Minas e, mais recentemente, no Mercure Lourdes no bairro de mesmo nome (durante uma press trip para outro blog).
O Ouro Minas era o único hotel cinco estrelas da cidade até a Copa 2014 quando a rede hoteleira se modernizou, e tem uma boa estrutura, mas não compensa o investimento porque a localização não é legal para quem não quer ficar refém de carro. Só a título de curiosidade, Ronaldinho Gaúcho “morou” no Ouro Minas quando jogou no Atlético Mineiro. Já o bairro de Lourdes é de classe média-alta e tem bons restaurantes e bares. Então, também pode ser uma boa opção de hospedagem.
Como sair do aeroporto de Confins para Belo Horizonte?
A grande pegadinha de Beagá é que o aeroporto internacional Tancredo Neves fica em outra cidade, no município de Confins. E, por isso, a viagem pode ficar bem mais salgada. Um táxi do aeroporto até BH pode sair por mais de R$ 140 e um Uber ou Cabify por mais de R$ 80. Mas tem uma saída mais tranquila: pegue o ônibus conexão aeroporto (veja os horários) executivo.
Ele custa R$ 29,35 e deixa no terminal no bairro de Lourdes. Outra opção ainda mais barata é pegar o conexão aeroporto até a rodoviária, por R$ 13 e, de lá, pegar um táxi no ponto que fica no desembarque. O guichê do ônibus é logo no desembarque, e a viagem do aeroporto de Confins para BH demora cerca de 1h. Ou seja, planeje os voos de ida e volta levando em conta esse trajeto.
O que fazer numa viagem a BH?
– Botecos, botecos e mais botecos
O que não falta é boteco legal em BH e, exatamente por isso, a cidade é considerada a capital nacional dos botecos. Mas por lá nada de pé de chinelo…o clima é mais arrumadinho, mesmo nos lugares mais “pé-sujo”, ok?. Gosto do Boteco Redentor, do Stad Jever, da Mercearia 130, da Choperia Pinguim e do Rei do Pastel (que funciona 24h).
– Conhecer a Praça da Liberdade e seu circuito cultural
Há vários museus ao redor da Praça, e ela costuma ficar cheia nos fins de semana e fins de tarde. Desde 2010, há o circuito mineiro com 15 atrações culturais na região (espia aqui a programação). São indicações do que fazer em volta da praça.
O Memorial Minas Gerais, da Vale, é legal e gratuito. A sala da Inconfidência Mineira é maravilhosa para entender mais da história do Brasil. Para quem gosta de museu interativo, esse é o lugar para visitar sem dúvidas. Repare também no Edifício Niemeyer, no Palácio Liberdade, no Museu de Minas e no CCBB.
O charme da Praça da Liberdade, em BHO edifício Niemeyer em BHMemorial Minas Gerais
– Lagoa da Pampulha e a igrejinha de São Francisco de Assis
Esse é o maior cartão postal de BH e, claro, merece uma visita. A igreja projetada por Oscar Niemeyer quando JK era o prefeito da cidade é bem pequena, mas lembre-se de visitá-la no interior também. De lá é bacana reparar o Estádio do Mineirão no alto, as pessoas curtindo o espaço público e, se você der sorte, aproveitar as barraquinhas de quitutes que ficam lá pertinho.
A Igreja de São Francisco de AssisO Mineirão e a Pampulha
– Mirante do Mangabeiras
Um lugar que eu tinha muita expectativa em conhecer era o mirante do Mangabeiras, mas acabei me decepcionando um pouco quando estive lá no início do ano. Do parque você consegue ver toda a cidade e a Serra do Curral, mas não é algo de tirar o fôlego como eu imagina. Vale lembrar que o parque ficou fechado por quatro meses por causa da febre amarela, voltando a reabrir neste mês de junho.
A subida até o Mangabeiras não é fácil. Fomos de carro e fiquei impressionada mesmo foi com o luxo das casas da região.
Mirante do Mangabeiras
– Mercado Central
Gosta de queijo, cerveja, cachaças e doces? Então a parada obrigatória é o Mercado Central onde sugiro beber uma cerveja local como Wals ou Backer e, ainda, comer um quitute como o pastel de angu. Dá para comprar também lembrancinhas para a família. Pesquise bem para comprar queijo porque os preços variam bastante e, claro, prove!
Delícias mineiras no Mercado CentralO Mercado de BH vende de tudo
– Ateliê Wäls (diariamente) ou Fábrica da Wäls (sábados)
Amo cerveja e, em BH, descobri a Wäls que, atualmente, é um das cervejarias mais premiadas do país. As visitas à fábrica ocorrem aos sábados, das 11h às 17h. O endereço é rua Padre Leopoldo Mertens, 1460 São Francisco (região da Pampulha). O novo endereço deles é o Ateliê Wäls (Rua Gabriela de Melo, 566, Olhos D’Água), uma mistura de fábrica de cerveja envelhecida em barris e restaurante, com cervejas artesanais custando a partir de R$ 8,90. Quem não tiver tempo para nenhum dos dois programas pode ir no Wäls Gastropub (Rua Levindo Lopes, 358 – Funcionários).
A fábrica da Wals em BH abre aos sábados
– Tire um dia para visitar o Instituto Inhotim
Um dos museus a céu aberto mais impressionantes do mundo fica aqui no Brasil!! E em Brumadinho, uma cidade pequena, pertinho de BH. Então, aproveite a visita e estique o passeio até lá. O lugar é impressionante até para quem não gosta (ou não entende) de arte porque além de museu é também um jardim botânico e um parque lindíssimo. Já escrevi um roteiro de como visitar Inhotim num dia, e dicas para aproveitar bem o passeio.
O Brasil tem poucos passeios de trem e, por isso, quando soube que em Curitiba era possível fazer um, indo até a cidade de Morretes, tratei de colocá-lo na minha listinha. Fazer o passeio é bem tranquilo, mas toma um dia inteiro.
Da Rodoferroviária de Curitiba sai, diariamente,o trem que vai até Morretes, passando pela Serra do Mar paranaense. A cidade é bem pequena e parece ter parado no tempo. A dica por lá é experimentar o Barreado num dos restaurantes, beber a cerveja local, tomar um sorvete na sorveteria e dar uma volta na praça.
Curitiba é uma cidade encantadora, daquelas que a gente visita e já quer voltar. Andei pesquisando e vi que a capital paranaense tem 1,8 milhão de habitantes. Ou seja, o equivalente a todo mundo que passa o Réveillon na Praia de Copacabana, no Rio. Talvez por isso ela consiga ser bem mais organizada, e encante tanta gente.
O ideal é visita-la em três dias: dois para a parte turística da própria cidade, e um para escapar até Morretes e fazer o passeio de trem. Na minha primeira viagem tive apenas dois dias, mas consegui ver o que queria, incluindo a Cervejaria BodeBrown. Mas, na segunda visita, em 2018, conheci mais detalhes da cidade.
Curitiba tem dezenas de parques lindíssimos, além dos famosos Jardim Botânico e da Ópera de Arame. Além disso, se você for fã de futebol como eu, pode visitar o estádio do Atlético Paranaense. O bom é que se você mora no Sudeste, consegue comprar passagens aéreas bem baratas. Ida e volta pela Gol me custaram apenas R$ 210 (preço de maio de 2017). Na segunda viagem, em novembro de 2018, o valor saiu por cerca de R$ 300.
Um dos grandes atrativos de Paraty é o passeio de barco (escuna) pelas belas praias da baía. Há várias empresas que oferecem o serviço com segurança, e escolhi a Paraty Tours para fazer o meu passeio. Eles têm uma agência enorme no Centro Histórico (Av. Roberto Silveira, 479, Centro), mas fechei tudo antecipadamente via Whatsapp fazendo o depósito via Paypal. Mas se você preferir, a Get Your Guide permite a compra do passeio pela internet com mais conforto.
Escuna Netuno II da Paraty Tours
Como é o passeio de barco?
Marquei o passeio para o dia da chegada e, por isso, fui bem cedo para Paraty. Os passeios de barco saem do Cais de Paraty a partir das 10h e, para entrar no cais, é preciso ter o tíquete de embarque.
O passeio começou pouco depois das 10h e fui uma das primeiras a chegar na escuna Netuno II, que tem dois andares e uma estrutura bem legal. Durante o passeios eles oferecem serviço de bordo (pago). Refrigerantes custam R$ 5, água R$ 4 e cerveja R$ 6 a lata ou R$ 10 Heineken e Stella long neck. Já os petiscos variam de R$ 24 (batata frita) a R$ 59 (lula), enquanto os pratos individuais custam em torno de R$ 40.
Qual o roteiro do passeio de escuna?
A primeira parada do passeio é na Praia Vermelha, onde é possível nadar até a praia ou seguir de bote em segurança. Quem for nadando pode usar um daqueles flutuadores em forma de macarrão.
Depois, a segunda parada é na Ilha Comprida para mergulhar e ver os peixinhos. Quem não tiver máscara de mergulho e snorkel pode alugar com o pessoal da escuna por R$ 20. Mas, como é possível ver na foto, os peixinhos ficam bem próximos ao barco quando alguém joga comida.
A terceira parada foi por volta das 14h na Lagoa Azul onde o almoço foi servido.
A última parada foi a Praia do Lula, um lugar encantador que só tem acesso pelo mar. Foi minha parada favorita porque o mar estava praticamente parado, e a água transparente. Eu poderia ficar ali o dia todo!
O que levar no passeio de barco?
– Máquina fotográfica (se tiver uma GoPro, melhor ainda)
Quanto custa o passeio de escuna com a Paraty Tours?
Atualmente (dezembro de 2018), o passeio custa a partir de R$ 70.
Criança até 5 anos não pagam, e criança de 6 a 10 anos pagam meia
Horários de saída: 10:00h / 10:30h / 11:00h
Uma maneira prática de comprar os ingressos é pela Get Your Guide, onde você escolhe o horário certinho, a data e, no dia, só precisa ir na agência para pegar o voucher e seguir até o barco.
Os historiadores não sabem ao certo quando a cidade de Paraty foi fundada – algo entre 1540 e 1600 – , mas fato é que a cidade parece ter parado no tempo do Brasil colônia. A arquitetura das casas e o calçamento “pé de moleque” dão o ritmo: nada de pressa por lá.
Aproveite a viagem para relaxar e entrar no clima da cidade, localizada na Costa Verde do Estado do Rio. Em três ou quatro dias é possível conhecer o básico, mas com mais tempo é possível diminuir ainda mais o passo e visitar mais praias, trilhas, cachoeiras e alambiques.
Sabe aqueles lugares que você se encanta sem nem mesmo conhecer? Com o Instituto Inhotim foi assim, e planejei minha última visita a Belo Horizonte especialmente para conhecê-lo. O instituto fica na cidade de Brumadinho, localizada a 2 horas de ônibus de BH. O ideal é ficar dois dias por lá e conhecer tudo com calma, mas eu fui num dia só num bate e volta a partir de Belo Horizonte. Não conheci tudo, mas vi todas as obras que eu queria. Continuar lendo Dicas para visitar o Instituto Inhotim
Bem-vindos! Meu nome é Diana Figueiredo. Sou jornalista, amo viajar e já visitei 21 países. Moro em Paris, na França, e aqui você aprende a economizar em viagens e a viajar sem ciladas!