O fim do ano já tá chegando e ainda dá tempo de achar passagem aérea barata para viajar no réveillon. Na verdade, segundo um levantamento feito pelo site SkyScanner, a semana a partir de 29 de outubro, é a mais econômica para encontrar os voos para o Ano Novo.
Outras dicas que ajudam a economizar:
– Voos com escala são, em média 60% mais baratos. Ou seja, deixe de preguiça e economize! É chato demorar um pouco mais para viajar? É! Mas economizar é tão lindo! E isso vale para voos pelo Brasil também, ok?
– Tenha flexibilidade com as datas de ida e volta. O Google Flights é ótimo com isso! Ele te alerta que se você viajar nada data X vai economizar ainda mais na passagem. Então, fique de olho nas datas. Outra coisa bacana é dar preferência por voos em dias de terça a quinta-feira.
-Outro ponto importante é comprar ida e volta juntos e, ainda, ficar de olho nos horários. Durante um mesmo dia as passagens aéreas sofrem variação de preço. Voos noturnos e de madrugada podem ser mais baratos, mas avalie a comodidade. No Rio, por exemplo, o aeroporto Santos Dumont, que fica no centro da cidade, não funciona na madrugada. Assim como Congonhas, em São Paulo. Essas aeroportos mais próximos da cidade garantem economia com táxi, por exemplo.
– Assine as newsletters das empresas aéreas e cadastre-se nos programas de milhagem. Ainda que você nunca tenha voado com aquela companhia, vale se cadastrar no site dela. Assim você fica sabendo primeiro das promoções.
Marselha tem muitas atrações turísticas lindas, e um dos passeios obrigatórios é visitar o Château D’If (Castelo de If, em Português). A estrutura linda numa ilha no Mar Mediterrâneo foi a primeira fortaleza real e tinha como papel proteger um dos principais pontos de comércio da França de invasões e saques. E, claro, vigiar para que Marselha não se rebelasse contra o reino.
O desembarque em If no meio do Mediterrâneo
Além de ser um lugar lindo, vários mitos cercam o castelo que fica no meio daquele mar maravilhoso num azul e verde que meus olhos nunca viram igual. Uma das histórias que eu mais gostei foi que em 1513 um rinoceronte (animal que a Europa não conhecia) foi oferecido pelo Rei de Portugal para o Papa Leão X e fez uma escala da ilha. E, em 1844, Alexandre Dumas escreveu o livro O Conde de Monte Cristo, e a prisão do herói Edmond Dantès é justamente o Castelo de If.
O local foi aberto ao público em 1880, e chegando lá você pode pegar um mapa em Português para conhecer tudo. A duração total da visita vai depender do teu ritmo, mas demora uns 45 minutos a 1h30 para percorrer o castelo e dar uma volta pela ilha. O legal é subir até as torres, passando por cada cela e olhando quem ficou preso lá. No segundo andar, numa dessas celas, passa um filme contando a história do castelo. Para quem fala francês, há também uma visita comentada. O castelo é todo adaptado para deficientes visuais.
Durante a visita, repare também que cada cela é diferente e, no pátio, há um memorial com os nomes dos prisioneiros, incluindo um irmão do rei Luis XV. Há alguns opositores de Napoleão, rebeldes, insurgentes de Marselha etc. Os últimos prisioneiros de If foram alemães durante a Primeira Guerra Mundial. Para quem é fã do Conde Monte Cristo, a cela atribuída a Dantes fica no primeiro andar, onde, na verdade, era um paiol.
A cela atribuída a Edmond Dantès no livro O Conde de Monte Cristo
Como chegar ao Castelo de If?
Chegar lá é bem fácil. Os barcos da Frioul If Express (confira o site deles aqui) saem do Vieux Port de Marseille, e o passeio pode ser combinado com a visita ao Arquipélago Frioul onde há calanques para serem visitados. Você pega o barco, desce no castelo, faz a visita e pega um novo barco para seguir até Frioul para conhecer os calanques (leve roupa de banho).
A minha dica é, antes de planejar o passeio, olhar no site se as condições meteorológicas permitem a visita. Quando o vento está muito forte o barco não para no castelo. Ou seja, vale dar uma passada no guichê para olhar os horários do dia. Os atendentes falam francês e inglês, e a saída do barco é na Gare Maritime, o terminal marítimo.
A entrada para o Château D’If custa 6 euros
O que saber antes de visitar o Château D’If:
– O acesso é feito de barco, e a Frioul IF Express leva todos os dias com saídas da Gare Maritime no Vieux Port de Marseille.
– Nos meses de verão (julho e agosto) os passeios começam às 7h30 e, nos outros meses, a partir das 8h30.
– Quando comprar o bilhete você precisará do Aller/ Retour (ida e volta). Para If e Frioul custa 16,20 euros. Já a entrada no castelo custa 6 euros para adultos.
– O trajeto do porto até If demora 20 minutos. De If até Frioul 10 minutos e a volta do porto de Frioul até o Vieux Porto 30 minutos.
– Há um restaurante no castelo, mas o melhor é mesmo levar um lanchinho e água para passar o dia.
Marselha (Marseille em Francês) pode até não ser o destino de viagem mais óbvio quando pensamos em visitar a França, mas a segunda maior cidade do país é apaixonante. O destino mais confortável das minhas idas à França sempre foi Paris, mas, este ano, dediquei cinco dias para escapar e conhecer Marseille em busca de um alívio no verão francês. Surpreendentemente, a cidade é linda e encantadora.
Há muitas coisa para fazer por lá, e as beleza naturais roubam a cena. O Parque Nacional dos Calanques, criado oficialmente em 18 de agosto de 2012, é o ponto alto da viagem. Calanque é uma estrutura no Mar Mediterrâneo que forma praias maravilhosas. Há, ainda, alguns mais famosos e outros bem primitivos ainda. Em Marseille você pode fazer trilhas ou o passeio de barco para conhecê-lo. E, por favor, não vá embora sem passar por um calanque. Em cinco dias completos é possível conhecer tudo, e é um destino sensacional para o verão europeu.
Se você quiser otimizar sua visita ou tiver poucos dias na cidade, pode fazer um city tour por Marselha num ônibus no estilo hop-on hop-off. Em uma hora ele passa por vários pontos turísticos contando as histórias da cidade. Nossos parceiros da Online City Pass vendem o tour com direito a uma vaga de estacionamento na cidade, o que pode ser muito interessante para quem está de carro. O Get Your Guide também têm várias opções de passeios que podem ser feitos para conhecer tudo, além de ingressos antecipados para os museus.
Chateau D’If: uma das atrações de Marselha, na França
A primeira coisa que é preciso entender é que Marseille não é Paris. Ou seja, esqueça todos os clichês parisienses. Além disso, vale lembrar que a cidade é vibrante como as outras banhadas pelo Mar Mediterrâneo. A agitação me lembrou um pouco Barcelona, por exemplo. Lá tem gente de todo mundo: árabes, africanos e europeus.
Foi nesse verão que tive uma experiência diferente de nadar de biquíni ao lado de alguém de burkini e, sim, sem que ninguém se sentisse constrangido. Resumindo, ver uma pessoa de burka e outra de topless na mesma praia é uma maneira de entender que o mundo precisa mais de compreensão.
Você pode chegar a Marseille de trem ou de avião a partir de Paris. Fomos de avião, via Airfrance, porque a passagem de avião estava mais barata que o trem. Ou seja, vale fazer essa pesquisa antes. A viagem de TGV Paris-Marseille demora 3h15 e o voo demora 1h15, mas você deve levar em conta que o avião tem todos aqueles procedimentos de revista, você precisa chegar mais cedo e no avião você paga pela mala (25 euros).
O trem sai da Gare Lyon, em Paris, e chega na Gare St Charles, em Marseille. Da Gare St Charles você pode pegar o metrô e ir ao hotel com tranquilidade.
Os tíquete do ônibus do aeroporto e do Metrô
Para quem chega de avião – como eu – esqueça táxis ou uber que são caríssimos. Felizmente, do lado de fora do Aeroporto de Marseille-Provence há um ônibus que leva até o centro da cidade. O chamado Navette Marseille sai a cada 15 minutos, todos os dias 24h por dia. Ou seja, não tem porque gastar uma fortuna de táxi. O bilhete custa a partir de 8,30 euros (tíquete simples) e 9,20 euros o passe com direito ao transporte público de Marseille (metrô, ônibus e tram). Marselha tem apenas duas linhas de metrô bem pequenas, os ônibus são ótimos e há também o trem elétrico.
Fort Saint-Jean na entrada de Marselha e a lindeza do Mediterrâneo
Como andar por Marselha?
Andar pela cidade é muito tranquilo e a gente ficou até bem tarde na rua. Marselha é mais violenta que Paris, mas não é preciso ter medo. Só não dar mole com os pertences na rua para evitar furtos. Basicamente, o Porto Velho (Viex Port) será seu guia. Era a partir de lá que começávamos a jornada diária porque é de lá que saem os barcos de passeio.
A principal rua da cidade, onde há o comércio e restaurantes é a La Canebière. É lá que fica o escritório de turismo onde você pode pegar mapinhas de tudo. Minha sugestão é passar lá logo após a chegada para se situar.
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Onde se hospedar em Marselha?
Há muitas opções de acomodação para todos os bolsos na cidade. Hotéis de redes conhecidos como Ibis, Holiday Inn, Sofitel e Radisson têm quartos aconchegantes e bem perto de áreas bacanas como o bairro de La Panier, por exemplo. O ideal é ficar perto do Porto Velho (Vieux Port) porque você estará a poucos metros das atrações turísticas e terá agitação à noite.
Como decidi a viagem em cima da hora e estava buscando algo bom e barato, fiquei no Montempô Apparthôtel Marseille Centre Euromed. A vizinhança não era das mais bacanas porque é um bairro mais de estudantes, mas ficava em frente ao metrô Nacional e a uns 10 minutos do porto. A diária custa cerca de R$ 190 e o apartamento tem uma cozinha pequena com frigobar e fogão. Ou seja, a gente ainda economizou com alimentação porque a gente comprava coisas no mercado para os lanchinhos.
Quando chegamos lá – fui com uma amiga – o nosso roteiro não estava fechado porque muitas das opções dependiam do clima e de ingressos que só poderíamos comprar lá. Tínhamos cinco dias completos na cidade, mas três coisas eram prioridade pra gente: os calaques, o Chateau D’If (esse lindão da foto abaixo) e o Musée des civilisations de l’Europe et de la Méditerranée, o famoso Mucem.
1º dia: Chegada em Marselha pela manhã, ida ao hotel para deixar as malas e, depois, ida ao Centro de Turismo de Marseille para comprar o city pass. Terminamos o dia com o pôr do sol na Plage du Prado.
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Dicas rápidas para quem vai conhecer Marselha
Se for visitar os calanques compre a sapatilha para andar nas pedras sem machucar o pé (Vende da Decathlon lá)
Faça como os franceses e, claro, leve lanchinhos para todo o canto, principalmente, para os calanques onde não há nada sendo vendido.
Use roupas confortáveis, beba água e passe protetor solar
Compre o passe do metrô/ ônibus e economize na passagem
Se quiser visitar o estádio Velódrome, do Olympique de Marseille, compre o ingresso com antecedência
Na alta temporada os passeios ficam lotados e a visita aos calanques é limitada a 50 pessoas por barco! Ou seja, acorde cedo e vá a bilheteria no Vieux Port garantir o seu! E, claro, faça o passeio que dá direito ao banho de mar.
Sou assumidamente apaixonada por hambúrguer e, em viagens, uma das minhas diversões é experimentar o melhor do local. Em Londres, na Inglaterra, há muitas opções incríveis e saborosas e cada vez que visito a cidade vou em busca dos hambúrgueres que amo e das novidades. Sendo assim, decidi criar esse post para indicar os sabores pra vocês também.
Vale destacar que comer em Londres não é tarefa fácil com a libra cotada a mais de R$ 4, mas não é impossível. Há, de fato, opções para todos os bolsos e estilos na cidade. Seja como for, lembre-se que viajar é uma oportunidade única e você não voou milhares de quilômetros para comer algo que tem na sua cidade, né?
Para ter uma ideia dos preços, cada hambúrguer custa de uns 6 a 10 libras mais uns 3 a 4 libras da batata frita. Em alguns, com o Byron, há um menu especial para o almoço, por exemplo, onde hambúrguer e batata a 10 libras.
Esse é um dos meus hambúrgueres favoritos de todo o mundo. Ok, ainda não viajei o mundo todo, mas é um dos meus queridinhos. A carne é suculenta, o pão fofinho e fica maravilhoso apenas com os ingredientes básicos: carne, pão, queijo e molho. No começo tinham poucas unidades, mas agora está praticamente um McDonald´s com filiais em vários bairros de Londres. O diferencial é que além do hambúrguer eles têm também cervejas artesanais para dar aquela harmonizada perfeita.
Esse aqui se destaca pelo ambiente descolado no Soho e, ainda, pelo sanduíche Dirty bacon. As batatas são aquelas com ondinha (crinkle fries) que eu amo! O ambiente despretensioso também é um charme. Além de Londres a rede tá presente em Chicago, nos Estados Unidos, e em Barcelona, na Espanha.
Essa hamburgueria também faz o estilo descolada e tem apenas uma filial em Marylebone (74 Welbeck Street) , logo atrás da loja John Lewis. Além do pão fofinho e da carne suculenta, as batatas fritas são caprichadas. O lanche vem servido numa bandeja, o ambiente é legal e o serviço também. Eles aceitam reservas.
É daqueles que precisa de dedicação porque todas as vezes que eu fui estava lotado. Você compra no balcão e senta numa mesinha lado a lado com os colegas. Eles não aceitam reservas, e o hambúrguer é daquele estilo bem gordurosinho, mas saboroso e a batata frita idem. A rede ficou bem famosa com a unidade em Marylebone (54 James Street, atrás da loja Selfridges), mas agora eles já tem outras filiais.
Esse aqui fui apresentada por uma amiga, e é daqueles que faz o estilo hamburgueria mais arrumadinha. Há vários tipos de hambúrguer e opções de adicionais. A batata trufada é sensacional! Esse é o bonitão que abre o post!
Descobri o Ed’s sem querer e virei fã. Lembra um pouco o americano Johnny Rockets com a decoração dos anos 1950. Os hambúrgueres são gostosos e os milk shakes maravilhosos! Já comi o cachorro-quente também e recomendo. Há cinco endereços em Londres, e um pertinho de Oxford Street (14 Woodstock St).
Essa rede de hambúrguer francesa que também está em Londres. A proposta é diferente dos hambúrgueres americanos clássicos com uma mistura mais refinada. Não fui na unidade de Londres, mas nas férias passeio no de Paris e amei. Então, vale a pena experimentar por Londres também.
Além desses sete, as redes norte-americanas Shake Shack, Five Guys e TGI Friday’s também têm filiais em Londres e sempre rendem um bom lanche.
Visitar Las Vegas é uma experiência sensacional. A cidade fica no meio do deserto e já tem um panorama bem diferente, mas quem quiser ver paisagens ainda mais impressionantes pode conhecer o Parque Nacional do Grand Canyon a partir de Vegas fazendo um passeio de avião, helicóptero ou, ainda, de carro ou excursão.
Fiz o passeio duas vezes, sendo a primeira de helicóptero, em 2012, e este ano optei pelo avião panorâmico. A emoção eu frio na barriga foram os mesmos: ver o imenso cânion é de impressionar qualquer um. Os dois passeios eu fiz com a empresa Papillon que é super reconhecida. Você pode comprar antecipadamente com o Get Your Guide para não perder a oportunidade de fazer esse passeio. Continuar lendo Grand Canyon e os incríveis passeios de helicóptero e de avião
Viajar é diversão e, claro, ninguém quer pensar em problemas – ou tê-los – quando se está de férias. Por isso, é fundamental que você faça um seguro viagem, especialmente para o exterior, para evitar muitas dores de cabeça. Sempre faço e, felizmente, nunca usei, mas o bom é poder ter a segurança de que se eu precisar ir a um hospital ou consulta médica posso contar com ajuda no país em que eu estiver. Imagina só ter que desembolsar 200 dólares por uma consulta? Ou, ainda, ter que pagar mais de 2 mil dólares por dia de internação?!
Só de pensar já me dá arrepios! Já contei para você que tive H1N1 ao voltar de uma viagem ao Chile, né? Agora, imagina se eu tivesse ficado doente ainda na viagem? Ainda bem que eu tinha seguro para, qualquer coisa, um familiar ficar comigo por lá. Depois dessa experiência eu NUNCA mais quis pensar em viajar sem ter um seguro. A gente nunca sabe o que pode acontecer, e, claro, com saúde é melhor não brincar ou ser desatento!
Faz um tempinho que descobri o site Seguros Promo que faz um serviço bacana de comparar os preços e serviços entre as seguradoras. Funciona assim: você define a melhor opção para seu perfil de viagem, faz a cotação e garante o menor preço. E, como eles são parceiros do blog, usando o código DIANAVIAJA5 nosso leitores têm um desconto de 5% em qualquer seguro!!
Primeiramente, é importante ressaltar que em alguns países a contração de um seguro viagem é obrigatória. Ou seja, você pode ter sua entrada recusada se não tiver um seguro. A maior parte deles fica na Europa e é signatária do Tratado de Schengen, que estabelece a obrigatoriedade da contratação de um seguro viagem no valor mínimo de 30 mil euros para todos os turistas.
Os únicos países europeus que não participam do Tratado atualmente são: Reino Unido, Irlanda, Croácia, Romênia e Bulgária. Cuba e Austrália também possuem contratação obrigatória do seguro viagem . Em Cuba a cobertura mínima é 10 mil dólares e a Austrália exige assistência em viagem, mas não estipula um valor mínimo.
Conclusão, jamais viaje sem estar protegido porque imprevistos acontecem, e ninguém quer ter surpresas desagradáveis e dívidas após uma viagem.
Bem-vindos! Meu nome é Diana Figueiredo. Sou jornalista, amo viajar e já visitei 21 países. Moro em Paris, na França, e aqui você aprende a economizar em viagens e a viajar sem ciladas!