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Roteiro de um dia em Inhotim

Dividi minha visita ao Instituto Inhotim em duas partes, tomando como base as rotas sugeridas pelo parque. Pela manhã visitei as galerias que ficam mais distantes da entrada, seguindo a rota rosa. E à tarde, visitei a rota laranja e um pouco da amarela. Há obras que são imperdíveis como as de Hélio Oiticica, um dos maiores artistas do Brasil.  A lista abaixo traz as obras na ordem que eu as visitei.

O ideal é planejar a visita antecipadamente para saber  quais obras você deseja ver (Saiba mais sobre como visitar e chegar até Inhotim). As do Hélio Oiticica, a De lama lâmina  e a da Marilá Dardot eram obrigação na minha lista. Mesmo que você não entenda muito de arte (assim como eu!), vale muito a pena conhecer o lugar. Em cada viagem a gente aprende mais e, com certeza, você vai sair do Inhotim com um enorme sorriso no rosto.

Confira meu roteiro pelo Instituto Inhotim 

1) Sonic Pavilion, de Doug Aitken (G10)

A obra é uma imensa casa de vidro no alto de uma colina onde há um furo de 200m no solo com uma série de microfones para captar o som da Terra. Você consegue ouvir esse sons especiais e, ainda, observar o instituto do alto.

2) De lama lâmina, de Mathew Barney (G12)

Para os fãs do seriado Lost, a obra de Matthew Barney lembra uma estrutura da Dharma Iniciative. Era uma das obras que eu mais queria ver, e é bem legal porque você vai andando no meio do mato e, de repente, dá de cara com a estrutura espetacular. A obra é um conflito entre Ogum, orixá do ferro, da guerra e da tecnologia, e Ossanha, orixá das florestas, das plantas e da natureza. Dentro da estrutura de vidro há um enorme trator coberto de lama que ergue uma árvore. Muito impressionante.

3) Galeria Cláudia Andujar (G23)

A enorme galeria, aberta em 2015, reúne 400 fotografias realizadas pela artista entre 1970 e 2010 na Amazônia brasileira e com o povo indígena Yanomami. As imagens são impressionantes.

4) Invenção da cor, penetrável – Magic Square, de Hélio Oiticica

A obra é um lindo labirinto colorido formado por paredes pintadas de cores fortes que contrastam com o verde. A obra foi feita a partir de maquetes que o artista deixou, e dá uma ideia de renovação do espaço.

5) Rodoviária de Brumadinho, de John Ahearn (A7) 

6) Exposição Amor lugar comum, com nove obras de Luiz Zerbini (G3)

A exposição tem obras lindas do artista que convidam para um mergulho nas telas seja pela beleza das cores, da composição ou da mistura de elementos.

7) Troca-troca, de Jarbas Lopes (A6)

Esses fuscas coloridos são um charme.

8) Beam Drop, de Chris Burden (A14) 

Esse imenso conjunto de vigas foi jogado de um guindaste de 45 metros de altura durante 12 horas, formando a enorme escultura. Fica bem no fim do parque, e é gigantesco. Só não é permitido ficar por lá em dias de chuva porque pode atrair raios.

8) Piscina, Jorge Macchi (A15)

A piscina deliciosa é um caderneta com o alfabeto estampado em degraus dentro dela. E, sim, é possível nadar! Na próxima visita certamente eu vou nadar nessas piscinas.

9) Marilá Dardot (G17)

Atrás da piscina, andando alguns metros você chegará até a obra de Marilá Dardot. São lindos vasinhos de cerâmica que podem ser usados para plantar sementes que estão disponíveis por lá. Então, o que todo mundo faz é juntar os vasinhos e tirar uma foto fofa com o próprio nome.

10) Galeria Cosmococa (G15) 

Essa galeria reúne obras de Hélio Oiticica e Neville DAlmeida. São instalações sensoriais, e em cada um dos cômodos há uma sensação diferente. Não vou contar tudo para não estragar a surpresa, mas num deles tem uma piscina  e no outro um monte de redes.

11) Galeria Adriana Varejão (G7)

Essa galeria eu achei sensacional. As obras são enormes, e as pinturas em azulejo são encantadoras. Uma delas, a Panacea Phantastica tem 50 plantas alucinógenas de todo o mundo pintadas nos azulejos. O meu favorito é o Celacanto provoca maremoto que é uma imensidão azul.

12)  Narcissus Garden, de Yayoi Kusama (A17) 

Esse jardim é uma versão nova de uma obra do artista Yayoi Kusama. São 500 bolas espelhadas no lago do Centro Educacional Burle Marx, simbolizando o mito de Narciso que se encantou com a própria imagem na água.

 

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