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Curitiba: dicas de viagem, o que fazer e onde se hospedar

Jardim Botânico de Curitiba

Curitiba é uma cidade encantadora, daquelas que a gente visita e já quer voltar. Andei pesquisando e vi que a capital paranaense tem 1,8 milhão de habitantes. Ou seja, o equivalente a todo mundo que passa o Réveillon na Praia de Copacabana, no Rio. Talvez por isso ela consiga ser bem mais organizada, e encante tanta gente.

O ideal é visita-la em três dias: dois para a parte turística da própria cidade, e um para escapar até Morretes e fazer o passeio de trem. Na minha primeira viagem tive apenas dois dias, mas consegui ver o que queria, incluindo a Cervejaria BodeBrown. Mas, na segunda visita, em 2018, conheci mais detalhes da cidade.

Curitiba tem dezenas de parques lindíssimos, além dos famosos Jardim Botânico e da Ópera de Arame. Além disso, se você for fã de futebol como eu, pode visitar o estádio do Atlético Paranaense. O bom é que se você mora no Sudeste, consegue comprar passagens aéreas bem baratas. Ida e volta pela Gol me custaram apenas R$ 210 (preço de maio de 2017). Na segunda viagem, em novembro de 2018, o valor saiu por cerca de R$ 300.

 

 

Como chegar em Curitiba de avião

O aeroporto Afonso Pena fica, na verdade, na cidade de São José dos Pinhais, a cerca de 20km de Curitiba. Há um ônibus executivo que leva para a cidade e custa só R$ 15 (http://www.aeroportoexecutivo.com.br). Ele faz pontos em lugares como a Rodoferroviária, a Rua 24 horas e o Shopping Estação. Para mim, a melhor opção é o Uber (desconto aqui) que até o centro da cidade ou ao Batel custa cerca de R$ 30. O táxi sai por R$ 60 ou R$ 65. No aeroporto, você pode pegar o Uber bem no desembarque mesmo.

Onde se hospedar em Curitiba?

Nos fins de semana o preço dos hotéis em Curitiba fica mais baixo, sendo possível encontrar diárias a partir de R$ 130. Os hotéis do Centro são mais antigos, e a melhor rede hoteleira fica no Batel, o bairro com comércio e vida noturna mais agitada. O Ricardo Freire, do Viaje na Viagem, recomenda se hospedar por lá, e segui a dica dele na hora de reservar meu hotel.

O hotel que escolhi foi o Tulip Inn Batel porque consegui uma promoção bem maravilhosa e paguei R$ 200 em duas diárias. Bem pertinho dele ficam o Hard Rock Cafe Curitiba, o Shopping Curitiba e o Shopping Crystal. Outra opção legal e barata nessa área é o Ibis Curitiba Shopping , e mais um hotel bacana por lá é o Quality Hotel Curitiba.

Na minha segunda visita à cidade, optei pelo Intercity Centro Cívico que fica no  Alto da Glória. O hotel tinha um quarto bem confortável, limpeza impecável e um café da manhã com as mesmas delícias do Tulip Inn. A única diferença é que não dava para ir a pé para todos os lugares, mas o Uber nunca passava de R$ 10/ R$ 15 até as atrações turísticas.

 

O que fazer em Curitiba?

Curitiba é uma cidade muito fácil de andar e conhecer porque existe uma linha de ônibus que passa pelos principais pontos turísticos. A Linha Turismo custa R$ 45 e você pode descer reembarcar quatro vezes. Os ônibus circulam de terça-feira a domingo, das 9h às 17h30, e percorrem 46km.  Os ônibus passam a cada 30 minutos. A minha dica é pegar o ônibus em dois dias para conhecer tudo. Mas, se você só tiver um dia, escolha seus favoritos e divirta-se.

Como só tinha um dia, peguei o ônibus no Jardim Botânico e fiz as seguintes paradas: Museu Oscar Niemeyer, Bosque Alemão, Ópera de Arame/ Pedreira Paulo Leminski e Parque Tanguá. Fiquei morrendo de vontade de conhecer também o Memorial Ucraniano, o Bosque do Papa, a Torre Panorâmica e explorar a Santa Felicidade, o bairro italiano repleto de restaurantes enormes.

O que ver em Curitiba

Jardim Botânico

O jardim é a marca de Curitiba, e me surpreendi ao saber que ele foi criado apenas em 1991. A entrada é gratuita, mas não espere ver muitas espécies por lá. O grande atrativo é mesmo a estufa em formato de palácio, e os jardins bem cuidados. Sabia que as três cúpulas são uma homenagem aos 300 anos da cidade?

 

Bosque do Alemão 

Esse bosque em homenagem aos imigrantes é bem lindo e grande. Inaugurado em 1996, é a antiga chácara da família Schaffer. Por lá há uma trilha de João e Maria, uma casa encantada e uma vista legal da cidade. Mas não fiquei muito tempo porque estava um pouco deserto e eu estava sozinha.

Museu Oscar Niemeyer 

O que mais me impressionou no Museu, além da belíssima arquitetura, foi a quantidade de obras apreendidas pela Operação Lava-Jato que estão lá. No segundo andar procure pelas “Obras sob a guarda do Mon”. São umas três salas com mais de 40 obras de Miró, Vik Muniz, Miguel Rio Branco, entre outros artistas consagrados.

Depois, vá para o subsolo e, passando por um corredor branco incrível que parece não ter teto você chega ao outro lado e sobe até o olho. Até 20 de agosto há uma exposição sobre os Irmãos Campana. Se você ainda não conhece, Fernando e Humberto Campana são dois designers brasileiros muito talentosos. Eles já trabalharam com várias marcas, e têm obras em museus de todo o mundo. No Museu D’Orsay, em Paris, o café foi decorado por eles e leve o nome dos irmãos.

Reserve passeios em Curitiba e pague em até 12 vezes

Ópera de Arame/ Pedreira Paulo Leminski

A Ópera de Arame é um ligar lindo! Um palco integrado à natureza e que transmite uma sensação muito boa. No primeiro andar há um café onde vale fazer uma pausa. Já a Pedreira é onde acontecem grandes shows na cidade.

Na minha última visita a Curitiba, em 2018 junto com blogueiros da RBBV, tivemos um evento no restaurante Ópera Arte com direito a tour exclusivo que levou a gente ao palco. Se você quiser visitar a Ópera (que é um teatro cercado de natureza) o  ingresso custa só R$10, e ela funciona das 10h às 18h.

Parque Tanguá 

O meu fim de tarde foi abençoado com uma visita ao Parque Tanguá. O dia tava cinza, mas o céu ficou azul e o pôr do sol foi incrível. Esse parque é lindíssimo, e merece ser visitado com calma. Ele foi construído no lugar de antigas pedreiras, e tem um túnel que liga dois lagos lindos.

Fim de tarde no Parque Tanguá

 


 



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