Vá à Bahia, mas não compre um berimbau

Você já foi à Bahia? É um lugar incrível, lindo e com um astral ótimo, mas me faz lembrar de uma dica essencial para viagens: não compre itens que você não usará depois.
É comum ficar empolgado com a cultura e as histórias ouvidas, mas é preciso cautela para não voltar com a mala cheia e o bolso vazio.

Um berimbau, por exemplo, só tem serventia para quem sabe tocar, né? Mas (juro!) conheço quem tenha comprado o instrumento numa viagem a Salvador. Assim como os artigos vendidos pelos índios em Porto Seguro. Eles podem ser ótimos para uma dança indígena, mas não ficarão legais chacoalhando no fundo do seu armário – experiência própria!

Então, na próxima vez que for gastar dinheiro com algo numa viagem, especialmente um souvenir, lembre-se do berimbau da Bahia. Você precisa mesmo? Vai usar? Cabe na mala?

Eu, claro, tenho meus “berimbaus” em casa, mas estou melhorando. A cada viagem eu lembro dessa teoria do berimbau que criei na minha cabeça, e repito como um mantra para não comprar bobagens.

Ps: Na foto acima a minha mala pequena com fitinhas de lembrança da Igreja do Senhor do Bonfim, na Bahia. 

5 comentários sobre “Vá à Bahia, mas não compre um berimbau

  1. Eu discordo dessa sua mentalidade tem muitas pessoas que levam para amigos capoeiristas ou para enfeitar a parede do seu escritório ou sala o berombau alem de um instrumento cartão postal da bahia é rico em fundamentos e tem toda enrgia e história por trás.

  2. De acordo.
    É como dizer que “meu lixo é melhor que seu lixo”.
    No meio de tanta tralha sem graça e mau cheirosa, ele escolheu um instrumento de cultura riquíssima para excluir, e ter mais espaço para cartões amarelados de paisagens retocadas.
    Isso se não houver alguma discriminação mais sórdida no meio, mas deixarei o benefício da dúvida.

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