Falar húngaro não estava nos meus planos, mas quando decidi incluir Budapeste, a capital da Hungria, no meu roteiro de férias, já tinha um destino em mente: Banhos termais Széchenyi (Szechenyi Baths em inglês). O palácio onde ficam as piscinas está situado em Peste, no parque da cidade, e foi criado entre 1909 e 1913, e hoje abriga o maior complexo termal da Europa com 18 piscinas, saunas, salas de massagem, salão de beleza e até um hotel spa.
Na recepção você compra o ingresso que custa, atualmente, 16 euros nos dias de semana ou 18 nos fins de semana (de 5.200 a 5.400 HUF, o florim húngaro). E também pode contratar serviços extras como massagens. Como eu queria aproveitar as piscinas, não contratei mais nada. Fui em agosto, e estava um clima piscina de clube com gente de tudo quanto é tipo e idade.
Com o ingresso você ganha a chave de um armário para colocar suas coisas e trocar de roupa. A recomendação é que você não leve nada de valor e, claro, leve toalha ou alugue por lá. Não tirei muitas fotos justamente porque a ideia era relaxar nas piscinas a tarde toda. Como estava no calor de agosto, foi um pouco difícil achar um lugar tranquilo, mas andei um pouco pelo enorme complexo de piscinas e achei meu lugar. Depois, almocei por lá mesmo num dos restaurantes e sentei numa mesinha perto da piscina. Nem todos falam inglês, mas com paciência você consegue se virar e pedir orientação.
Há piscinas internas e externas. As externas são as mais bonitas e limpas. Bebês e crianças com menos de 3 anos não podem entrar na água porque podem ter problemas de circulação, já que a temperatura média é de 33 graus. A recomendação é para maiores de 14 anos, mas crianças maiores de 3 anos podem usar as piscinas, desde que os pais se responsabilizem. O passeio vale muito porque encanta pelo estilo do lugar que parece saído de um conto de fadas romano e relaxa como um spa moderno.
Anota aí:
Széchenyi Baths
Budapest, Állatkerti krt. 9-11, 1146 Hungria
Leia mais:
Vá à Bahia, mas não compre um berimbau
Casa Batlló: cores de Gaudí em Barcelona
Lisboa tem o melhor hostel do mundo