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Buenos Aires: dicas e roteiro para 5 dias na cidade

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Depois de oito anos finalmente voltei a Buenos Aires, na Argentina. Confesso que esse blog acabou me motivando a fazer essa viagem, afinal essa é uma cidade que milhares de brasileiros visitam a cada ano, e a primeira opção de viagem internacional de muita gente.  Quis voltar para redescobrir a cidade que eu gostei tanto de conhecer e escrever tudo por aqui.

A viagem para Buenos Aires, lá em 2008, marcou a primeira vez que eu fiquei num hostel. E foi uma experiência bem bacana porque conheci muita gente legal. De lá parti para Bariloche, onde conheci amigos que tenho até hoje. Dessa vez eu fui sozinha e fiquei no mesmo lugar, o Milhouse Hostel (leia o post sobre ele aqui), e também fiz novos amigos e me diverti como há 8 anos. O Milhouse é um hostel festeiro como nunca vi, e é impossível sair de lá sem novos amigos.

O Obelisco na Av. 9 de Julio

Buenos Aires é uma cidade que te permite andar sem medo de ser feliz. Por isso, gosto de ficar pelo centrão e ir andando por tudo. A cidade tem um trânsito pesado, especialmente quando há manifestações. Então, teve dia que eu andei de Puerto Madero até o albergue, uma distância de 2 km. Há muito o que fazer e os bairros são bem agradáveis. Quem vai com a família e procura sossego pode se hospedar em bairros mais bacanas como Palermo.

A Casa Rosada em Buenos Aires

Como ir do aeroporto de Buenos Aires para a cidade?

Buenos Aires tem dois aeroportos: Ezeiza e Aeroparque. Em ambos os casos a melhor opção é procurar pelo translado na empresa Manuel Tienda León. É confortável, seguro e mais barato. Assim que você desembarcar verá o grande guichê da empresa. Há a opção de translado até o terminal deles Puerto Madero onde você pode pegar um táxi ou seguir direto para o hotel.




De Ezeiza até o terminal custa 190 pesos (R$ 39), mas até o albergue paguei 240 pesos (R$ 50). Esse preço é fixo, independente de onde fica o hotel. Do Aeroparque até o terminal o valor é 85 pesos (R$ 17).

Como andar por Buenos Aires?

A cidade é cortada por uma grande avenida, a Avenida 9 de Julio (onde fica o Obelisco). São 48 bairros, mas basicamente os turistas visitam Palermo, Recoleta. La Boca, Retiro, San Telmo e Puerto Madero. O hostel que eu fiquei, perto da 9 de Julio fica em Montserrat. Outra avenida importante da cidade é a Avenida de Mayo onde fica a Casa Rosada. Então se você gosta de andar pode se hospedar perto dessas avenidas e bater perna.

As opções de transporte são boas: metrô, ônibus, táxi e uber. Andei de tudo, mas preferi o Uber que era mais rápido e barato. Para usar o metrô e o ônibus você precisa de um cartão especial, o Sube, como o nosso RioCard aqui do Rio. E não tem a opção de pagar direto ao motorista. Ou seja, você precisa comprar o cartão num Kiosko (quiosques e lojinhas espalhados pela cidade) ou no metrô. Custa 25 pesos* (R$ 5) e vem com duas passagens.



Depois disso você recarrega como valor desejado no metrô ou nos Kioskos mesmo. O bom é que o cartão Sube permite que você use mesmo quando não tem carga. Ele fica com o valor negativo até que trava e você precisa recarregar. Cada passagem de ônibus custa 6 pesos (R$ 1,26) e o metrô 7,5 pesos (R$ 1,58).

Compre um chip de celular para economizar

Eu não viajo sem telefone celular com internet, especialmente porque preciso atualizar o blog, pesquisar coisas e falar com a família via WhatsApp. Por isso, assim que cheguei em Buenos Aires tirei meu chip da TIM, que cobra R$ 30 por dia de uso no exterior, e comprei um da operadora Personal. Há outras operadoras como a MovieStar e a Claro por lá. O chip que comprei na Calle Florida custou 45 pesos (R$ 9) e recarreguei com 50 pesos.

A promoção tinha WhatsApp liberado e 50MB para navegar por dia, mas se eu quisesse com 7,20 pesos comprava mais 50MB. Por dia usei uns 100MB e desligava a internet quando estava andando para economizar e no hostel tinha Wifi liberado. Eu podia fazer ligações na Argentina também, o que poderia ser útil para chamar um táxi ou reservar um restaurante, por exemplo.

Compras em Buenos Aires

Fazer compras em Buenos Aires está infinitamente mais caro, mas a viagem em si é bem barata. A passagem aérea custa cerca de mil reais. O mês mais barato para visitar a cidade é março, quando é possível encontrar voos por R$ 900 e poucos reais ou, ainda, quando há promoções da empresas aéreas. O bom é que alimentação e transporte são baratos, assim como as atrações turísticas.

Para se ter uma ideia dos preços: um lanche no McDonalds custa, em média, 120 pesos (R$ 25), uma cerveja 50 pesos (R$ 10), um drink mais elaborado 70 pesos (R$ 14), uma garrafinha de água 25 pesos (R$ 5) e uma bola de sorvete Freddo 50 pesos (R$ 10). Uma refeição para uma pessoa num restaurante bom pode sair de 240 (R$ 50) a 400 pesos (R$ 84), dependendo da área da cidade.

Fiquei seis dias na cidade, mas na prática foram cinco porque cheguei muito tarde no primeiro dia. Meu roteiro teve um ritmo que serve também para quem não conhece a cidade. Com mais um dia livre eu visitaria a cidade de Tigre onde é possível fazer um passeio de barco ou Colônia de Sacramento, no Uruguai.

Roteiro Buenos Aires: 5 dias

Dia 1

Chegada a Buenos Aires.

Dia 2

Visita ao centro histórico com tour pela Casa Rosada (saiba mais aqui). Almocei em Puerto Madero e à noite fui a um show de Tango no Madero Tango.

 

Dia 3

Comecei o dia visitando San Telmo. Como era domingo foi possível passear pela feirinha e, finalmente, tirar uma foto com a estátua da Mafalda. Fizemos uma pausa no tradicional Café Tortoni e seguimos para a Pizzaria Güerrin, uma das mais tradicionais da cidade. Depois, fui até o Abasto Shopping, um dos maiores de Buenos Aires que tem um parque de diversões dentro dele – uma opção de passeio incrível para quem viaja com crianças.

 

 

Dia 4

O dia começou com uma visita guiada ao Teatro Cólon, a principal casa de Ópera de Buenos Aires. Esse é um dos maiores teatros do hemisfério sul, e tem uma das melhores acústicas do mundo, além de ser lindo. Aproveitei e tirei fotos no Obelisco que fica em frente ao teatro.

Depois, segui para a Recoleta onde visitei a Floralis Genérica, a imensa escultura metálica. E de lá segui para o Museu de Arte Latino-Americano, o Malba, e para o Jardim Japonês (saiba como visitar aqui), ambos em Palermo.

Dia 5

O último dia foi dedicado a conhecer mais sobre La Boca, um dos bairros mais pobres de toda a Argentina. Caminhamos bastante, vimos as tradicionais casas coloridas, almoçamos um bom bife de chorizo e visitamos La Bombonera (saiba como visitar o estádio aqui), o estádio do Boca Juniors.

Dia 6

O último dia foi dedicado ao microcentro de Buenos Aires. Voltei ao Café Tortoni para outro café com medialunas (uma espécie de croissant doce) e fui até a Galerias Pacífico na Calle Florida.

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